Hoje, as árvores deixam cair suas folhas,
Hoje, o vento sopra com intensidade,
Hoje, o mundo grita,
Hoje, uma lágrima cai no chão,
Hoje, uma tragédia acontece,
Hoje, uma pessoa morre,
Hoje, uma criança é infeliz,
Hoje, tudo acontece e poderá acontecer!
O hoje, é estranho e imprevisível,
O amanhã será igual.
Na incerteza do mundo e da existência vivemos,
Nela morreremos, sem nunca possuir toda a verdade,
Sem sabermos realmente o que somos para onde vamos...
No mundo, contaremos todos os dias, anos, todos os minutos
Que podemos viver e aproveitar.
Mas, para que serve uma vida destinada a morrer?
Que sentido terá a vida?
Que sentido terá tudo o que no mundo existe?
Talvez sejamos actores temporariamente.
Num mundo de falsidade, de egoísmo, de materialismo,
Talvez sejamos um nada no infinito,
Porque ninguém vive eternamente a não ser o céu.
Esse infinito, para onde olhámos todos os dias, todas as noites,
Esse infinito que todos queremos alcançar.
E alcançare-mos...
Esse dia chegará rapidamente,
Como se a vida nunca tivera existido,
Como se a morte fosse a nossa única vida.
Pois a vida são dois dias, mas a morte...
Essa é eterna!
O hoje é assim, o amanhã será igual,
Se não fizermos nada para o mudar!
Postado por Vera Mónica Teixeira
2 comentários:
E somos nós que temos de alterar o Mundo, nós, os jovens, que devemos evoluir e fazê-lo evoluir também...
Lindo o poema
Beijinhos "cunhadinha"*
De facto o poema esta muito bom, parabéns Vera :)
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