quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Dos Sábios e dos Outros

Do centro tirou a Filosofia Deus, e aí colocou o homem.
Achava-se Sábio.
E do prazer da interrogação iniciou um caminho. Um caminho de morte. A sua.
Achava-se Sábio e interrogou.
Intorrogou sobre a imortalidade. Elevou a interrogação ao patamar da inovação. Consubstanciou-a em método. E controvérsia o palco da finitude.
Da sua.
Mas, da libertação do corpo ascenderá ao jardim.
Aguarda-o a beautude. Do justo e do perfeito.
Fechou os olhos e viu o Homem.
Ironia.
Do prazer da interrogação sobre a sua imortalidade em alma concebida, surge uma cicuta.
Que ainda assim o leva ao que de melhor o leva a ascender.
E esta convicção lhe confere a seneridade no caminho.
Nasce a vida da morte, e desta nasce aquela, no contínuo ciclo da purificação que se faz este jogo.
E destes contrários, sem devir,quis extrair o argumento para todos convencer.
Os sábios. E os outros.
Deste divir se sustentaria a imortalidade.
A sua. E a dos outros.
Perigosa foi a dialéctica. No final da síntese dos contrários estava a cicuta.
Achava-se o sábio. O mais sábio de entre todos os que mais sábios se achavam.
Nada sabia.
~E dessa consciência retirou a seneridade.
A seneridade do sábio no seu caminho.
Do centro tirou a Religiao o Homem, e aí colocou Deus.
Achava-se o Sábio.
Colocou a tira na testa. E a bomba ao peito.
Rezou e beijou.
Ao final estaria o jardim. O jardim das virgens.
Encaminhou a dor ao local do martírio e matou.
A convicção no seu jardim lhe deu a seneridade
Colocou a tira na testa.
Rezou mas não interrogou.
Fechou os olhos e viu Deus.
O sábio da tira não tem dúvidas.
Sabia tudo.
E a consciência dessa sabedoria lhe deu a seneridade.
S seneridade do sábio no seu caminho.
Do centro tirou a filosofia Deus, e aí colocou o Homem, que voltou a colocar Deus no centro.
Temamos uns e outros.
Osque interrogam. E os que não.
De uns colhemos a inquietude.
Dos ouroa a perigosa convicção.
Temamos os que falam em nome de Deus.
Porque matam e justificam.
Temamos os que interrogam em nome do Homem.
Porque inquietam e não explicam nada.
Nesta dualidade nos encontramos. E nos encontrarenos.
E essa consciência nis dará a precária serenidade do sábio no seu caminho.
Do sábio e dos outros.
Do centro tirou a Filosofia Deus, e aí colocou o Homem, que voltou a colocar no centro... Deus.


Postado por: Cámen Júlio
Nº6 11ºE

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