quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Descartes e o Gênio Maligno

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O que faz com que inúmeras vezes gente muito inteligente, até de gênio, cometa erros tão evidentes? Como era possível esse tipo de coisa ocorrer? Descartes deu então para imaginar, na sua primeira meditação, a existência de um gênio maligno, um enganador, enviado por Deus, de propósito, para nos fazer cometer desatinos, para mostrar a nossa falibilidade. Evitando assim que a soberba e a arrogância do ser humano tente emparelhar com a do Todo-Poderoso.

"Suporei que...certo gênio maligno de enorme poder e astúcia tenha empregado todas as suas energias para enganar-me. Pensarei que o céu, o ar, a terra, as cores, as figuras, os sons e todas as coisas exteriores são meras ilusões de sonhos por ele concebidos com a finalidade de enlear-me o juízo".

Descartes - Meditações, 1641

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