segunda-feira, 9 de março de 2009

Hoje sinto-me completamente perdida. Sinto que estou a voar para um sitio longe e frio, um sitio onde as coisas não estão ordenadas, onde o mundo é algo mirabolante e sem sentido, mas para quê permanecer neste mundo? NÃO QUERO. não admito.
Sinto-me, é a palavra que mais pronuncio nos meus dias, porque eu sinto tudo, desde um toque frio, a um toque mais suave, uma lágrima, um teste de 14.7, um olhar, um abraço, um amigo. Tudo dá voltas ao meu inconsciente. Estou desorientada, necessito de uma bússola, de um relógio, de ver os ponteiros a andar com base no tempo que vai passando.
Eu preciso de me sentir mulher, mulher forte e segura de mim mesmo, Cada vez mais tenho certezas que é a Filosofia que me faz Feliz, é o gosto, não é o 17 é mesmo a vontade que me dá em saber, em desanuviar, em sonhar, em andar pelos altos e saber que se cair eu irei me levantar com a cabeça erguida.
Quero ouvir tudo o que é som, quero amor, quero voltar a sonhar ser uma bailarina, quero continuar a ser uma francesa linda, quero continuar, não quero ser uma chata marrona, quero ser a marina que adora sonhar, sonhar alto bem alto, mas ser racional ao ponto de ter consciência que o mundo é apenas um sonho , que há coisas que nos proporcionam momentos de felicidade, mas Nunca nunca poderemos conhecer o mundo em sim mesmo, nunca podemos alcançar a felicidade no seu todo, é tudo superficial. A vida somos nós que a comandamos, é isso, somos nos que pintamos as nossa vidas com a cor que queremos, olhamos-a como desejamos.
....


Eu consigo.

Marina nº11

3 comentários:

Sandra disse...

Adorei :)

Prof.ª Diana Tavares disse...

Adorei o teu texto! (como sempre)

Tu és uma mulher forte, única e o que escreves-te está muito certo: sonhar, viver, ser feliz, mas tendo consciência do que nos rodeia.

És uma francesa linda, uma filósofa inteligente, uma escritora perfeita. És corajosa, lutadora, determinada, que vai em frente e salta sobre todos os precepícios... és uma mulher!

Admiro-te*

Beijinhos Verónica

Prof.ª Diana Tavares disse...

(escreveste e não escreves-te)

Verónica