sábado, 7 de março de 2009

Amar


As minhas contas do amor:


Amor + casamento + filhos + traição = a divorcio!



É triste mas é assim que eu vejo os amores das pessoas dos 20 aos 40 anos... Salvo algumas excepções (daqueles que se enganam nas contas).


Ainda mais triste são as minhas contas do amor na nossa idade:

Promessas + aspecto exterior + canibalismo + 1 semana = separação. Com lágrimas ( mas na semana seguinte começam com outros cálculos!

Fora de "brincadeiras":

O que é o amor afinal? Para quê o amor? Perdoa-se uma traição? Uma relação pode durar anos? Existe o amor de uma vida?

Perguntas que me faço e que farei para o resto da minha vida. Sinceramente, penso que tenho medo das respostas. Ou melhor, tenho medo das respostas que as outras pessoas me dão. Com que credibilidade me fala uma pessoa de amor se: já traiu; já bateu na companheiro/a; já se divorciou 3 ou 4 vezes; se separou por a outra pessoa estar doente ou envelhecer; se já disse que "és o homem da minha vida" ou "és a mulher da minha vida" a 10 pessoas diferentes ...


Só nos romances os amores são prefeitos!



Não me importava de viver um romance como o de Mathe e Stephan do livro A estação de wotterloo ( de Emily Grayson)! Ser a jovem Americana que atravessa o oceano para descobrir o mundo e descobre o amor. Um amor que durou uma vida e que ainda dura na morte, que ultrapassou a guerra, a idade, o estado e estatuto social etc.

Numa parte do livro a neta da protagonista do romance pergunta-lhe:


"- Então parece que o amor verdadeiro, o amor sem ironia, o amor sem reservas, não é apenas uma fantasia?"


E a avó respondeu: "- Oh, não minha querida, não é!"

Não acredito lá muito nesta resposta! Mas um dia gostava de acreditar, ou pelo menos conhecer alguém que acreditasse.

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