quarta-feira, 4 de março de 2009
"Como eu vejo o mundo"
O mundo a meus olhos cai sob a forma transcendente de um universo, como uma porta que a qualquer momento se abre e tudo se cria, tudo se transforma, tudo desaparece. O mundo… lugar quente, lugar frio. Tudo nele nasce, vive e morre. Tudo nele é autêntico, espantoso, magnífico… Tudo nele é malvado, sinistro, pavoroso... tudo nele me delicia, a natureza, as palavras, a chuva que cai e se vai esgotando nos dias frios e agitados de Inverno, o nascer e o por do sol, o luar, a noite descoberta, o dia quando assenta, a Primavera que com ela trás as flores e os pássaros a cantarolar, o ar estrelado nas noites quentes e serenas de verão, o mar que salga e queima a pele nos dias longos e quentes de Verão, o vento que sopra fortemente sobre as folhas no Outono. Tudo nele me escurece…o ilusório de um olhar, de um sorriso, de um gesto, de uma palavra, a crueldade com que nos movemos, a farsa em que vivemos, tudo nele é assim… uma espécie de jogo-sujo, em que as pessoas estão cada vez mais destinadas a praticar o erro a imperfeição. Tudo nele se está a virar. O mundo vejo-o cada vez mais físico e rasteiro e com cada vez menos valores.
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