terça-feira, 20 de abril de 2010


Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!

Florbela Espanca

5 comentários:

RaH disse...

hmm!
Que coisa mais linda!
adorei..
BeijO grandee!

Prof.ª Diana Tavares disse...

És tão linda pimentinha fofa...

beijinhos

Sandra

Prof.ª Diana Tavares disse...

Eu estive, há coisa de dois segundos, a ler este poema e a pensar: tão lindo! Depois abro isto e reparo que a Ana Pimenta colocou precisamente este poema aqui

Oh pah sem palavras adoro-te simplesmente

Verónica Fraga

ana pimenta disse...

Tão queridas :)
Também vos adoro !

Beijinhos

Nuno disse...

sera assim tao dificil as pessoas deixarem de citar estrangeiros ? voces sao a destruicao da cultura portuguesa. tenham orgulho em nos enquanto povo e deixem os que sao de fora ser adorados pelos seus conterraneos. isto e so aquilo que eu penso.