Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
5 comentários:
hmm!
Que coisa mais linda!
adorei..
BeijO grandee!
És tão linda pimentinha fofa...
beijinhos
Sandra
Eu estive, há coisa de dois segundos, a ler este poema e a pensar: tão lindo! Depois abro isto e reparo que a Ana Pimenta colocou precisamente este poema aqui
Oh pah sem palavras adoro-te simplesmente
Verónica Fraga
Tão queridas :)
Também vos adoro !
Beijinhos
sera assim tao dificil as pessoas deixarem de citar estrangeiros ? voces sao a destruicao da cultura portuguesa. tenham orgulho em nos enquanto povo e deixem os que sao de fora ser adorados pelos seus conterraneos. isto e so aquilo que eu penso.
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