Eu sei que já quase ninguém lê isto, que de lés a lés, mas muito de lés a lés, entra por esta deliciosa porta uma alma esfaimada, tinindo o desejo de exteriorizar os pensamentos infectos ao organismo sobrelotado de imagen vãs e anseios obtusos, obtusos quando observados pelos "desamantes" do relativismo, do abstracto.
E o abstracto sorve-me as ideias ínclitas, porque são ínclitos os pensamentos personificados no corpo sedento de expressão... Não há gesto ou palavra que definam na perfeição aquilo a que a mente deu forma, mas o esforço por tornar explícito ideias e ideais, o esforço é sacro e alenta-nos, forma a vida, concede-nos a capacidade de viver e deixar de existir, somente existir, porque viver é o feito mais valoroso e complexo no decurso da Vida (como referiria Oscar Wilde).
Existir numa existência maquinal... O Homem é uma máquina, uma máquina intrigante, uma máquina minuciosa, sem falhas, sem erros, até ao dia em que o motor evoluiu, e abandonando os impulos animalescos tornamo-nos membros de uma sociedade, e a sociedade assassinou-nos, desfez-nos, amaldiçoou-nos... Estrebuchamos nela, mas não há libertação possível... Quem me libera dos grilhões escravocratas?
Sociedade! Serial-killer dos nossos impulsos...
Somos animais, como animais defendemos a nossa raça e lutamos pela sobrevivência, recentemente lutamos em unidade, e sem rumo algum... Em que raça nos integramos??
Estamos sozinhos!!!!!!
Verónica Fraga
Estou farta de ti coração, só me trazes problemas, dores e sustos... quero um novo!!! Já estas mais que gasto. Por tua culpa, a cada dia que passa,a minha vida esta mais restringida e não posso fazer ou tomar o que quero, tudo gira em teu redor....! Quem me dera ser saudavel...
